Faissal critica pedido de punição aos envolvidos no 8 de Janeiro e acusa PT de perseguição política

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Faissal critica pedido de punição aos envolvidos no 8 de Janeiro e acusa PT de perseguição política

Na manhã desta quarta-feira (3) durante sessão no plenário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, o deputado estadual Faissal Calil (Cidadania) se posicionou contrariamente aos pedidos de punição aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Em discurso na tribuna, o parlamentar afirmou que a postura de membros do PT caracteriza perseguição política, e não justiça. “Quero lembrar aos deputados do PT que vêm aqui nessa tribuna para dar por "sem anistia aos golpistas" [ de atos 8 de janeiro]. Golpista é quem fraude o INSS. Golpista é o MST que lá em 2006 entrou dentro da Câmara Federal e fez a maior balbúrdia e nada aconteceu? Golpistas são aqueles deputados do PT que participaram do Mensalão lá em 2006, afirmou Faissal, referindo-se a episódios envolvendo parlamentares petistas. O deputado criticou duramente as penas aplicadas em alguns casos de condenação, afirmando que chegam a ser mais severas do que as destinadas a crimes como roubo, assalto e homicídio. “Vocês utilizaram uma tribuna para pedir condenação a pessoas inocentes por penas de 14, 15, 16 anos; penas mais severas do que quem pratica roubo, assalto, homicídio, isso aí não é justiça”, declarou Faissal. Ele aproveitou para destacar que, ao longo dos quatro anos de governo, a população esperava por resultados concretos, e não por perseguição política constante, reforçando sua crítica à atuação de alguns parlamentares e ao uso da tribuna para fins que considera injustos. "Por esses 4 anos, eu gostaria de ver, mesmo não sendo oposição, gostaria de ver um governo que apresentasse números importantes para a população, um trabalho excelente, e não um trabalho simplesmente de perseguição a todo momento". Ao final, ele concluiu seu discurso declarando indignação com o uso da tribuna para condenações e reforçando sua posição contra a criminalização de participantes do episódio de 8 de janeiro. "Eu fico indignado quando eu ouço as pessoas usarem dessa tribuna para falarem sem amnistia aos golpistas, se referindo ao dia 8 de janeiro, isso na verdade é uma grande perseguição política", concluiu